Hélio Oiticica e a magia do labirinto
Neste breve registro, desenvolvo algumas aproximações junto às concepções, estéticas e sentidos do labirinto para Hélio Oiticica. Ensaio a perspectiva de um curioso que se mostra aberto às percepções do sensível que o artista movimenta por meio das cores, formas, materiais e conceitos.
Algumas entradas possíveis
Conheci as obras de Hélio Oiticica quando esboçava os primeiros nomes e logos para nosso laboratório, o Labirinto (abordarei esse processo de criação em outro momento). Bastou combinar os termos “arte” e “labirinto” em uma busca na web para chegar ao dossiê da ARS, revista do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da ECA-USP, inteiramente dedicado a Oiticica. Entre textos e imagens, no dossiê encontrei algumas entradas possíveis à trajetória e ao pensamento do artista, um universo inventivo e experimental completamente novo. Vi, então, a imagem do labirinto habitar o quadro, o ambiente, o corpo e a subjetividade em inspiradores processos de devir. Este primeiro contato fez despertar o interesse em conhecer mais de suas obras, projetos e escritos.
Como o labirinto é pensado e ganha expressão nas produções de Oiticica? Em busca de respostas para essa pergunta, passei a acessar outras produções sobre e do artista (teses, dissertações, imagens, livros, vídeos, manuscritos, projetos) na intenção de compreender as concepções, as estéticas e os sentidos do labirinto em sua abordagem. Este texto é um breve registro de tantas buscas e encontros. Não sou artista, historiador, crítico de arte ou estudioso de Hélio Oiticica. Diferente disso, nas linhas que seguem, ensaio a perspectiva de um curioso que se mostrou aberto às percepções do sensível que o artista movimenta por meio das cores, formas, materiais e conceitos.
Confira o artigo completo aqui.
Créditos da imagem
Hélio Oiticica, Metaesquema No. 4066, 1958, guache sobre cartão, 50,5 x 68 cm. Fonte: MOMA, 2021. © Projeto Hélio Oiticica